De acordo com vários estudos, o estresse é uma expressão do instinto natural de proteção. Enquanto que ele pode alertar de perigo imediato como um carro se aproximando em alta velocidade, os efeitos do estresse prolongado podem afetar negativamente a saúde física e emocional.
As mulheres sofrem efeitos físicos e emocionais do estresse mais que os homens. Os hormônios sexuais femininos oferecem certa proteção contra o estresse.
Os efeitos do hormônio natural antiestresse, a oxitocina, produzidos durante o parto, a amamentação e, em ambos os sexos, durante o orgasmo, são reforçados pelo estrogênio e reduzidos pela testosterona. Isto é vantajoso para as mulheres. Porém, as mulheres precisam de mais oxitocina que os homens para manter a saúde emocional.
Efeitos específicos de estresse incluem:
Condições emocionais: mau humor, irritação e depressão. Segundo estudos a depressão atinge as mulheres duas vezes mais que os homens. Pode se manifestar no pós-parto, depois da gravidez e após a menopausa.
Problemas do sono e dificuldade de concentração.
Distúrbios alimentares: Anorexia e bulimia são 10 vezes mais comuns em mulheres do que em homens.
Reações cutâneas: erupções cutâneas, coceira e urticária.
Doença cardíaca. O estresse pode afetar negativamente todo o sistema cardiovascular e levar à hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e ataque cardíaco.
Resposta imune reduzida. Uma das reações físicas ao estresse é a menor capacidade do organismo para combater uma doença.
Câncer. Alguns estudos têm sugerido uma ligação entre o estresse e o desenvolvimento de câncer de mama e de ovário.
Dicas para gerir o estresse:
Melhore a sua dieta
Arranje tempo para o exercício
Relaxe: estudos mostram que a atividade de artesanato manual como bordado, e outras atividades como ioga, meditação e tai chi reduzem o estresse.
Se sentir estresse constante e seus efeitos físicos e emocionais, fale com o seu médico.
Débora Lúcia Machado – Farmacêutica e Bioquímica